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quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Elize comprou serra elétrica no dia que em matou e esquartejou, diz babá

Do R7
Nilton Fukuda/Agência Estado/AE Segundo babá, Elize comprou uma serra elétrica no dia em que matou e esquartejou Marcos Matsunaga, ex-executivo da Yoki
A babá que cuidava da filha de Elize e Marcos Matsunaga, ex-executivo da Yoki morto e esquartejado em maio deste ano, informou, em novo depoimento prestado nesta quarta-feira (7), que Elize comprou uma serra elétrica no dia em que matou o marido. De acordo com o advogado da família Matsunaga, Flávio D’Urso, a babá revelou que a serra foi comprada na volta de uma viagem que Elize realizou para o Paraná.
— Ela estava viajando com a Elize e a filha. Elas retornaram no dia do crime para São Paulo e, no trajeto, pararam na cidade de Cascavel em uma loja de ferragens e a Elize comprou uma serra elétrica circular.
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Segundo D’Urso, o casal já possuía uma serra. Porém, após o crime, a nova serra não foi encontrada no apartamento. Apenas a primeira foi localizada.
— Essa segunda serra que ela compra, no dia que o Marcos é morto e esquartejado, desaparece. Isso demonstra, mais uma vez, premeditação.
O advogado da família explicou, também, que ainda não é possível afirmar se a serra foi utilizada para esquartejar Marcos. Até então, a polícia trabalhava com a hipótese de Elize ter usado uma faca para cortar o marido.
Luciano Santoro, advogado de Elize Matsunaga, disse que desconhece o depoimento da babá e que só vai se manifestar quando isso for anexado ao processo. Ele acrescentou, ainda, que a única serra que havia no apartamento era uma usada para cortar madeira e que foi periciada na época do crime.
Novo inquérito
O promotor José Carlos Cosenzo pediu, em outubro, a instauração de um inquérito policial para apurar a presença de duas ou mais pessoas na cena do assassinato do empresário Marcos Matsunaga.
A solicitação é sustentada em provas técnicas, segundo o promotor. Entre elas, está o laudo necroscópico, elaborado pelo médico legista Jorge Pereira de Oliveira, que apontou diferenças de cortes durante o esquartejamento da vítima.
O caso
O empresário, herdeiro da Yoki Alimentos, foi encontrado morto e esquartejado na Estrada dos Pires, numa região rural, em Cotia, na Grande São Paulo, no dia 27 de maio. O corpo foi encontrado, cerca de uma semana após o desaparecimento,cortado em pedaços e colocado em sacolas plásticas.  A mulher do empresário, Elize Matsunaga, 30, confessou o crime e o esquartejamento no dia 6 de junho. A Polícia Civil afirmou que o assassinato pode ter tido motivação passional. De acordo com as investigações, Elize suspeitava que o marido estivesse tendo um caso e contratou um detetive particular para segui-lo. O profissional confirmou a traição.  De acordo com a versão da mulher, Matsunaga foi morto com um tiro após uma discussão entre o casal, em que ela teria sido agredida. Depois, ela esquartejou sozinha o corpo e guardou os pedaços em sacolas plásticas. A câmera de segurança do elevador do prédio onde ela vivia com o marido mostrou Elize saindo de casa com três malas. Ela confirmou à polícia que o corpo do marido estava nas malas.

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