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quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Brasil doa helicópteros usados para Bolívia combater plantação de coca

Voando há 30 anos, H-1H 'estão obsoletos' e já sofrem acidentes no Brasil.
Celso Amorim entrega dois H-1H da FAB a Evo Morales em Santa Cruz.

 

O ministro da Defesa, Celso Amorim, entrega na tarde desta quinta-feira (3) ao presidente da Bolívia, Evo Morales, dois helicópteros usados da Força Aérea Brasileira, fabricados há mais de 30 anos, e que serão empregados pelo país vizinho na erradicação de cocaína na região de Chapare.

O evento ocorre na base aérea de Santa Cruz de La Sierra, onde Amorim e Evo também irão conversar sobre a ajuda brasileira em treinamento de militares e manutenção de blindados usados pelo país vizinho, segundo informações da embaixada brasileira em La Paz.
O Brasil doará quatro helicópteros H-1H Iroquois. Os outros dois serão entregues em novembro para o combate ao narcotráfico. As aeronaves, com números de série 13843, 3205, 13024 e 13500, foram doadas pela Lei nº 12.679, sancionada pela presidente Dilma Rousseff em 25 de junho. Fabricadas há mais de 30 anos, não são mais condizentes com os usos da FAB, conforme a embaixada.

A Aeronáutica e o Ministério da Defesa não informaram quantas horas de voo as aeronaves doadas têm. Conforme o Livro Branco, a FAB conta com 24 H-1H em sua frota, usados para transporte da tropa e buscas e que, após décadas de emprego, "se encontram em fase de desativação devido à obsolescência". O Brasil deve deixar de operar H-1H em 2017.

Acidentes e 'revitalização'
Os helicópteros também já se envolveram em acidentes com mortes. Em 2008, um H-1H da Aeronáutica caiu no Ceará, deixando três mortos.  Em 2010, outro teve perda total ao cair no Mato Grosso do Sul, deixando cinco feridos leves.

Antes de serem doadas, porém, os H-1H ficaram por um ano no hangar da Aeronáutica no Rio de Janeiro, em processo de revitalização dos sistemas hidráulicos, elétrico e de combustível para que pudessem ser entregues com totais condições de uso, informou o Ministério da Defesa.


A Bolívia possui 8 helicópteros, todos H-1H. Entre os objetivos da doação, segundo argumentos apresentados pelo Ministério da Defesa ao Congresso, estão “estreitar os laços de amizade e permitir a participação mais efetiva do Brasil em questões internacionais por meio de colaboração com as Forças Armadas co-irmãs”.

Para o Brasil, diz a Defesa na proposta, "em razão da existência no mercado de outras aeronaves mais modernas e de menor custo operacional", os H-1H "possuem valor residual que não compensa ao Brasil, economicamente, a sua alienação, por se tratar de equipamento fabricado há várias décadas”.
Manutenção de blindados e cooperação aérea
No encontro com Amorim, nesta tarde, Evo pretende pedir apoio do Brasil para a manutenção de carros de combate usados na Bolívia que são de fabricação brasileira, como o Urutu, e também o treinamento de pilotos. Os dois países conversam ainda sobre o uso de aviões não-tripulados (vants) da Polícia Federal e da FAB na faixa fronteira, pois os bolivianos têm interesse na troca de informações, informou a embaixada em La Paz.

O governo boliviano também tem interesse na ajuda no controle do tráfego aéreo. A ideia é que haja um sistema integrado na faixa de fronteira, para que a FAB saiba de aviões suspeitos que possam estar conduzindo drogas antes que haja a entrada no território nacional. Segundo a embaixada, a Bolívia não possui sistemas de radares.

G1

Pedreiro encontra pasta com mais de R$ 50 mil e devolve aos donos em GO

Morador encontrou a quantia quando voltava do trabalho em Catalão
Donos do dinheiro agracederam o gesto de honestidade do trabalhador.

Um pedreiro encontrou na rua uma pasta com mais de R$ 50 mil em dinheiro e cheques pré-datados na sexta-feira (28), no município de Catalão, sudoeste de Goiás. Wellington Rodrigues Barbosa conta à reportagem da TV Anhanguera que avistou o material quando passava com a filha perto de uma escola particular. Ao perceber do que se tratava, ele começou a procurar os donos para devolver a quantia em emissoras de rádio e comércios da região.

“Eu estava vindo com a minha filha do serviço dela, indo para casa, e, ao passar na porta do colégio, tinha uma bolsa no chão. Aí, quando chegamos à nossa casa, a minha filha abriu a bolsa, e viu que era uma quantia bem grande em dinheiro”, relata o pedreiro.

Wellington afirma que não quis ficar com o dinheiro e foi tentar descobrir a quem a pasta pertencia. “Fomos a duas rádios, não tinha anúncio de perda, fomos a um estabelecimento comercial da cidade e eles disseram que não era deles. Quando eu voltei, o meu filho falou que já tinha conseguido localizar quem era o pessoal dono do dinheiro”, conta o trabalhador.

Extravio
Segundo o diretor-administrativo de uma escola particular, Adair Silva Rosa, a pasta pertence à unidade de ensino na qual trabalha. Ele contou que a perdeu quando saiu do estabelecimento carregando vários volumes. Na pasta extraviada estava a movimentação financeira da escola em que trabalha. A quantia que estava dentro da pasta estava sendo levada para um cofre e seria usada no pagamento de despesas e investimentos no colégio.

“Eu fiquei muito desesperado. Chamei um carro de som e mandei anunciar durante uns 30 minutos nas imediações que foi perdida uma pasta vermelha contendo vários documentos e alguma quantia em dinheiro e cheques”, contou Adair.
O diretor-administrativo da escola, Adair Silva Rosa, e o diretor pedagógico, Cesomar Costa de Almeida, fizeram questão de ir a casa do pedreiro para agradecer. “É um gesto digno, de muita honestidade, de muito elogio”, destaca Adair.
Para os sócios do colégio, gestos como o de Wellington merecem ser reconhecidos. “Isso aí vai servir como lição para muitas pessoas, de que a honestidade vale a pena”, diz Cesomar.
Consciência
Já Wellington diz se sentir tranquilo por ter feito a coisa certa. “Para falar a verdade, esse dinheiro era o dinheiro que eu precisava no momento, mas a honestidade fala mais alto nestas horas. Não adiantava socorrer minha família e a minha consciência ficar pesada”, pondera.
O pedreiro contou que precisaria de dois anos de trabalho para ganhar uma quantia próxima da que encontrou. De acordo com os diretores da escola, como recompensa, eles darão uma bolsa de estudos ao filho de 13 anos de Wellington, que passará a estudar de graça na instituição a partir do próximo ano.

G1

 

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Segurança teria ameaçado estudantes com revólver durante festa no campus

Estudantes da UFRN formalizaram na manhã desta segunda-feira uma denúncia na Ouvidoria da instituição contra um segurança terceirizado da empresa Garra Vigilância, que teria sacado um revólver e disparado um tiro contra alunos que participavam de uma festa no estacionamento do CCHLA.

Segundo relatos de testemunhas, os alunos participavam do encerramento do I Encontro Nordeste Antiproibicionista na sexta-feira passada (28), quando por volta da 0h após um aluno da universidade ir ao setor de aulas II, para beber água. Como o horário não permite a circulação de pessoas pelo setor de aulas, um dos seguranças tentou impedir que o jovem não identificado tomasse água, ordenando sua saída. Diante da negativa do aluno, o segurança teria colocado a arma na cabeça dele, que correu amedrontado. “Ele voltou para a festa e contou para o pessoal o que tinha acontecido. Sairam umas 30 pessoas para procurar o vigilante”, relatou Tiago Souto, estudante de pós-graduação em ciências sociais pela UFRN.

O grupo, segundo relato de outro participante da festa, seguiu em direção ao setor de aulas II, mas encontrou um grupo de seguranças em frente à Biblioteca Central Zila Mamede (BCZM), que chamou aquele que teria colocado o arma na cabeça do aluno. Iniciada a discussão, o segurança teria puxado a arma mais uma vez e disparado contra o grupo, que ainda conseguiu desarmá-lo. Como forma de retaliação, os jovens quebraram com paus e pedras um dos carros da empresa que presta serviços de segurança à UFRN. “A situação só foi apaziguada depois que chegou a Polícia Militar e os seguranças da universidade”, contou Tiago.


“De imediato solicitamos o afastamento do segurança, que pelos relatos não demonstra preparação suficiente para atuar na universidade. Outras medidas serão tomadas com base nas imagens das câmeras de segurança da universidade que registraram toda a ação”, afirmou o diretor do CCHLA, Herculano Campos, após reunião com membros da segurança e estudantes. 

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