Reunidos em assembleia nesta quinta-feira (04), os professores da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) decidiram, por unanimidade, rejeitar a proposta do Governo do Estado em estudar o impacto financeiro de conceder somente 3% de reajuste ainda este ano. Dessa forma, a categoria deliberou pela continuidade do movimento paredista que dura 66 dias e já é o maior na história da instituição.
Nas falas dos professores era notória a indignação ante a “proposta” apresentada pela administração estadual. “A governadora Rosalba Ciarlini não dá a devida importância que UERN tem, não vamos deixar o governo fechar a nossa universidade, vamos resistir”, era o que se ouvia nos discursos da categoria.
Nesse sentido, os docentes, reunidos na sede da Associação dos Docentes da UERN (ADUERN) reafirmaram a unidade da luta e a intensificação das atividades de mobilização. Ontem (04), a categoria protestou na abertura da Festa do Bode à espera da Governadora Rosalba Ciarlini, que mais uma vez, se ausentou de um importante evento de Mossoró. Já neste sábado (06), será realizada uma caminhada e panfletagem no Centro da cidade, com concentração na Catedral de Santa Luzia, às 9h.
Além dos docentes, os servidores técnico-administrativos da UERN também decidiram, em assembleia realizada no auditório da Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais, no Campus da UERN em Mossoró, dar continuidade à greve iniciada pela categoria no dia 31 de maio.
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