Segundo o Itamaraty, transporte começou a ser feito nesta terça-feira.
Dois brasileiros teriam morrido no ataque, mas só um foi identificado.
O governo do México começou nesta terça-feira (31) a transferir nesta terça-feira (31) para a Cidade do México os corpos das 72 vítimas da chacina ocorrida no último dia 24, no estado de Tamaulipas, nordeste do país. Os corpos das vítimas estavam na cidade de Reynosa, sob cuidados do governo mexicano.
Pelo menos um brasileiro morreu na chacina –o mineiro Juliard Aires Fernandes. Outro brasileiro, Hermínio Cardoso do Santos, teve os documentos encontrados no local do crime, mas seu corpo não foi identificado. Os dois eram amigos e tentavam entrar ilegalmente nos Estados Unidos.
Segundo o governo brasileiro, o transporte dos corpos das vítimas da chacina está sendo feito por terra. O horário de saída do comboio não foi informado pelo governo mexicano, mas a viagem até a Cidade do México é estimada em 14 horas.
Por telefone, o embaixador brasileiro no México, Sérgio Florença, disse na noite desta terça que ainda não há informações sobre onde os corpos vão ficar, nem quando o corpo do brasileiro Juliard Aires Fernandes deve ser trazido para o Brasil. Os custos com o transporte das vítimas aos países de origem serão pagos pelo governo do México.
“O governo [do México] nos informou que os corpos estão sendo trazidos para a Cidade do México, mas não sabemos ainda quando devem chegar. Eles ainda não tomaram todas as decisões”, disse o embaixador ao G1.
Nesta segunda-feira, o governo brasileiro pediu que sejam realizados exames de DNA para a identificação das vítimas. Amostras dos corpos forem recolhidas pelo governo mexicano e encaminhadas ainda nesta segunda para Cidade do México.
O embaixador brasileiro aguarda os documentos dos brasileiros, que ainda não foram entregues à embaixada. O governo mexicano ainda não deu prazo para que os exames de DNA sejam realizados.
“Eu tenho pedido para o governo do México uma resposta, mas até agora não há uma previsão de quanto tempo vai demorar a identificação”, disse o embaixador brasileiro.
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